Ingénuos, sinceros e no seu todo, meus,
Fica um vazio enaltecido pelos ventos
E uma força moldada de incertezas.
O olhar da essência através do tempo,
Convertido em sonhos sem futuro,
Vende ao psicólogo sem argumentos,
Razões para monólogos de Arcturo.
No eu, em que todos somos diferentes
A máquina do egoísmo sem filtros
Não muda tiranos nem egocêntricos
Do eu, que em todos é imperfeito
Feridos por amor pobre e excêntrico
Fica o reflexo fiel de um coração
Crivado de sementes de rancor.
Dar, fazer, querer, ter, doar,
Verbos egoisticamente conjugados
Na primeira pessoa do singular
Verbalizam o ego dos mal amados.
Ai corações famintos de amor
Não se deixem influenciar
De egoístas está o mundo cheio
Porque nunca aprenderam a amar.
NR
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